A figura conceitual do fragmento apresentada como meio de apreensão das dinâmicas urbanas, que se destaca por seu caráter de renuncia a cronologias lineares e também por assumir a incompletude, a desorientação, e a fugacidade como características elementares para análise da cidade contemporânea, sob a ótica residual e em passagens de Walter Benjamin aponta para a recusa de formas totalizantes e universais, e abre espaço a uma forma de pensamento que sugere a criação e experimentação de novas lógicas, abordagens e instrumentos teóricos e metodológicos não mais calcados em repetições e reciclagens teóricas e conceituais de heranças modernas e positivistas.